A Harpa do Crente - Cap. 6: A TEMPESTADE Pág. 81 / 117

Será o despertar, ver meu cadáver,

Ver o grilhão partido.

Um consolo, entretanto, resta ainda

Ao pobre velador:

Deus lhe deixou, nas trevas da existência,

Doce amizade e amor.

Tudo o mais é sepulcro branqueado

Por embusteira mão;

Tudo o mais vãos prazeres que só trazem

Remorso ao coração.

Passarei minha noite a luz tão meiga,

Até o amanhecer;

Até que suba à pátria do repouso,

Onde não há morrer.





Os capítulos deste livro