Gente de Dublin - Cap. 2: Capítulo 2 Pág. 21 / 117

teu respeito. Hogan disse-me que tinhas experimentado a felicidade conjugal... Foi há dois anos, não foi?

O pequeno Chandler corou e sorriu.

- Sim - disse ele. – Casei-me fez em Março um ano.

- Espero que não seja tarde para te dar os parabéns e desejar as melhores felicidades. Não sabia o teu endereço, senão tê-lo--ia feito na altura.

Estendeu a sua mão, que o pequeno Chandler apertou.

- Bem, Tommy - disse -, desejo-te, a ti e aos teus, a melhor alegria na vida, montes de dinheiro, e oxalá não morras até que eu te mate... É este o desejo de um sincero amigo. Tu bem o sabes, não é?

- Eu sei isso! - disse o pequeno Chandler.

- Alguns miúdos? - Perguntou Gallaher. O pequeno Chandler tornou a corar.

- Temos um filho - disse ele.

- Rapaz ou rapariga?

- Um rapazinho.

Gallaher bateu vigorosamente nas costas do seu amigo.

- Bravo! - disse. - Nunca duvidaria de ti, Tommy.

O pequeno Chandler riu-se, olhou confuso para o copo e mostrou os seus dentinhos de criança.





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