- Não se esquecem?
- Não, é claro que não - exclamou Dorian.
- E... Henry!
- O quê, Basil?
- Lembre-se do que lhe pedi, quando estávamos no jardim esta manhã.
– Já me esqueci.
- Confio em si.
- Quem me dera poder confiar em mim! - disse Lord Henry, rindo. - Vamos, Sr. Gray, o meu carro está à porta, e eu posso deixá-lo em sua casa. Adeus, Basil. Foi uma tarde interessantíssima.
Mal se fechou a porta após eles, o pintor atirou-se para cima do sofá, e uma turvação dolorida anuviou-lhe o rosto.