A Harpa do Crente - Cap. 1: A SEMANA SANTA Pág. 22 / 117

Tem dó de nossos males!

Acaso serás Tu sempre inflexível?

Esqueceste de todo a nação tua?

O pranto dos Hebreus não Te comove?

És surdo a seus lamentos?

XXI

Doce era a voz do velho: o som do Nablo

Sonoro: o céu sereno: clara a Terra

Pelo brando fulgor do astro da noite:

E o profeta parou. Erguidos tinha

Os olhos para o céu, onde buscava

Um raio de esperança e de conforto:

E ele calara já, e ainda os ecos,

Entre as ruínas sussurrando, ao longe

Iiam os sons levar de seus queixumes.

XXII

Choro piedoso, o choro consagrado

Às desditas dos seus. Honra ao profeta!

Oh, margens do Jordão, país formoso

Que fostes e não sois, também suspiro

Condoído vos dou. Assim fenecem

Impérios, reinos, solidões tornados!...

Não: Nenhum deste modo: o peregrino

Pára em Palmira e pensa.





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