O braço do homem
A sacudiu à Terra, e fez dormissem
O seu último sono os filhos dela —
E ele o veio dormir pouco mais longe...
Mas se chega a Sião treme, enxergando
Seus lacerados restos. Pelas pedras,
Aqui e ali dispersas, ainda escrita
Parece ver-se uma inscrição de agouros,
Bem como aquela que aterrou um ímpio,
Quando, no meio de ruidosa festa,
Blasfemava dos Céus, e mão ignota
O dia extremo lhe apontou dos crimes.
A maldição do Eterno está vibrada
Sobre Jerusalém! Quanto é terrível
A vingança de Deus! O Israelita,
Sem pátria e sem abrigo, vagabundo,
Ódio dos homens, neste mundo arrasta
Uma existência mais cruel que a morte,
E que vem terminar a morte e inferno.
Desgraçada nação! Aquele solo
Onde manava o mel, onde o carvalho,
O cedro e a palma