A Harpa do Crente - Cap. 3: A ARRÁBIDA Pág. 39 / 117

com som medonho a Terra ao longe,

Na expansão dos volcões, e o mar, bramindo,

Lançar à praia vagalhões cruzados;

Tremer-te a larga base, e sacudir-te

De sobre si, o fundo deste vale

Te vai servir de túmulo; e os carvalhos

Do mundo primogénitos, e os sobros,

Arrastados por ti lá da colina,

Contigo hão-de jazer. De novo a terra

Te cobrirá o dorso sinuoso:

Outra vez sobre ti nascendo os lírios,

Do seu puro candor hão-de adornar-te;

E tu, ora medonho e nu e triste,

Ainda belo serás, vestido e alegre.

VII

Mais que o homem feliz! Quando eu no vale

Dos túmulos cair; quando uma pedra

Os ossos me esconder, se me for dada,

Não mais reviverei; não mais meus olhos

Verão, ao pôr-se, o Sol em dia estivo,

Se em turbilhões de púrpura, que ondeiam

Pelo extremo





Os capítulos deste livro