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Capítulo 3: A ARRÁBIDA

Página 40
dos céus sobre o ocidente,

Vai provar que um Deus há a estranhos povos

E além das ondas trémulo sumir-se;

Nem, quando, lá do cimo das montanhas,

Com torrentes de luz inunda as veigas:

Não mais verei o refulgir da Lua

No irrequieto mar, na paz da noite,

Por horas em que vela o criminoso,

A quem íntima voz rouba o sossego,

E em que o justo descansa, ou, solitário,

Ergue ao Senhor um hino harmonioso.

VIII

Ontem, sentado num penhasco, e perto

Das águas, então quedas, do oceano,

Eu também o louvei sem ser um justo:

E meditei, e a mente extasiada

Deixei correr pela amplidão das ondas.

Como abraço materno era suave

A aragem fresca do cair das trevas,

Enquanto, envolta em glória, a clara Lua

Sumia em seu fulgor milhões d’estrelas.

Tudo calado

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pág. 40 (Capítulo 3)

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Capa do livro A Harpa do Crente
Páginas: 117
Página atual: 40

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
A SEMANA SANTA 1
A VOZ 32
A ARRÁBIDA 35
MOCIDADE E MORTE 56
DEUS 71
A TEMPESTADE 76
O SOLDADO 82
D. PEDRO 92
A VITÓRIA E A PIEDADE 96
A CRUZ MUTILADA 106