- Um estrangulador, provavelmente! - sugeriu Smith.
- Sem dúvida. Norton garante que não, mas paciência para o que ele diz. O estrangulador tinha unhas compridas, e sabia muito bem saltar os muros. Acho que o seu simpático vizinho ficaria encantado se estivesse a par disto. Tinha uma certa aversão a Norton e não o julgo homem para renegar as suas pequenas dívidas. Mas, oh! Oh!, que lhe está a passar pela cabeça, meu velho?
- Nada! - respondeu Smith num tom brusco.
Tivera um sobressalto no cadeirão, esbugalhando os olhos como se a sua cabeça tivesse sido atravessada por uma ideia desagradável.
- Dir-se-ia que a minha pequena história o atingiu em cheio! A propósito, travou conhecimento com Mr. B. depois de eu lhe ter falado, não é verdade? O jovem Monkhouse Lee falou-me vagamente nisso.
- Sim. Conheço-o um pouco mais. Veio aqui duas ou três vezes.
- Ora bem, você é bastante forte e bastante esperto para saber tomar conta de si! Ele não é o que eu chamaria um rapaz
são, mas enfim é muito inteligente, e tudo o resto. Em suma, descobrirá isto sozinho. Lee é um tipo como deve ser. Um homenzinho muito bom. Adeus, meu caro! Vou remar na próxima quarta-feira contra MuIlins para a taça do vice-chanceler; se lá fosse, seria um prazer para mim.