Título: Coração, Cabeça e Estômago
Ano de Edição: 1862
Páginas: 156
Sinopse: Um romance diferente, talvez inédito para as ideias da época, utilizado pelo autor para denunciar alguns maus hábitos da sociedade do seu tempo. Nesta sua obra Camilo fá-lo dizendo, de forma subliminar, que as acções e as disposições do “Homem” seguem, no fim de contas, a espontaneidade e a vontade do corpo. Para isso constrói uma história dividida em três parte, conforme três órgãos diferentes do corpo: o Coração, que faz o Homem sentimental; a Cabeça que faz o homem ser racional; e por fim, o estômago, que reduz o Homem ao seu estado mais animal, sustentando as necessidades da fome.
Excerto:
«O nosso amigo começou a queixar-se, há de haver um ano, de falta de apetite, e frialdade de estômago, efeito das indigestões. Foi de mal a pior. Desconfiou que passava a outra metamorfose, e deu ordem aos seus negócios da alma com a eternidade. »
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Os capítulos deste livro:
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