Braddock Washington estava de pé, imóvel, recortado contra o céu cinzento, sem som nem sinal de vida. A medida que a madrugada se erguia vinda de leste, emprestando à terra uma cor verde fria, reduzia a figura solitária a um insignificante contraste com o novo dia.
Enquanto John observava, o seu anfitrião ficou por momentos absorvido em qualquer contemplação inescrutável; depois, fez um sinal aos dois negros acocorados a seus pés, para levantarem o fardo pousado entre eles. Quando lutavam por se levantar, o primeiro raio de sol amarelo incidiu sob inúmeros prismas num enorme diamante estranham ente cinzelado, provocando uma radiação branca que refulgia ao ar: como um pedaço da estrela da manhã. Os carregadores vacilaram por um momento sob o peso, e logo os seus músculos salientes se retesaram e endureceram novamente imóveis na sua impotência provocadora perante os céus.
Pouco depois o homem branco ergueu a cabeça e vagarosamente levantou os braços num gesto, com? se quisesse chamar a atenção de uma grande multidão. Mas não havia multidão; apenas o imenso silêncio da montanha e do céu, quebrado pelas vozinhas dos pássaros lá em baixo entre as árvores.