Frank era tão bom, tão amável e possuía um coração generoso. Ia partir com ele pelo barco da noite, casariam e iriam viver em Buenos Aires onde ele tinha casa. Como se lembrava bem da primeira vez em que o tinha visto! Frank estava hospedado numa casa na rua principal onde ela costumava ir de visita. Parecia ter sido há umas semanas. Viu-o encostado à cancela, com o boné para trás e uma madeixa de cabelo caída no rosto que parecia de bronze. Depois travaram conhecimento. Frank ia esperá-la todos os dias ao emprego e acompanhava-a até casa. Tinha-a levado a ver The Boemian Girl e Eveline sentira-se feliz sentada no teatro, ao pé dele. Frank gostava muito de música e cantava um pouco. Quando cantava sobre os amores dos marinheiros, ela ficava alegremente confusa. Chamava-lhe Poppens, por brincadeira.
Primeiro tinha ficado excitada por ter um namorado, e, depois, começara a gostar dele. Frank contava-lhe histórias de terras longínquas. Principiara como rapaz de bordo com uma libra por mês, nos barcos da Allan Line que iam para o Canadá. Disse-lhe o nome dos barcos onde tinha andado e o nome dos vários serviços que tinha feito. Navegara pelo estreito de Magalhães e contava histórias dos terríveis Patagões. Estava ali a passar umas férias. Naturalmente,
