Darcy por ela continuava a subsistir, sentia até um certo prazer, embora de mistura à mágoa.
Elizabeth foi arrancada das suas reflexões pela aproximação de uma pessoa. Levantou-se, mas antes de fugir pelo outro caminho foi abordada por Wickham.
- Acha que estou interrompendo o seu passeio solitário, minha cara irmã? - indagou ele, aproximando-se. - Sentiria muito se o fosse. Sempre fomos bons amigos. E agora mais do que nunca.
- É verdade. Os outros não vêm passear?
- Não sei... Mrs. Bennet e Lydia vão de carro a Meryton. Então, minha cara irmã, soube pelos meus tios que você já esteve em Pemberley.
Elizabeth respondeu afirmativamente.
- Eu quase lhe invejo o prazer. No entanto acho que seria demasiado para mim. Sem o quê, iria até lá a caminho de New Castle. Naturalmente esteve com a velha caseira... Pobre Mrs. Reynolds, ela gostava muito de mim! Mas suponho que ela não tenha falado em meu nome...
- Falou, sim.
- E o que foi que ela disse?
- Que tinha entrado no Exército e parecia que não tinha dado boa coisa. Mas compreende, a tal distância as coisas chegam bem deformadas...
- Certamente - replicou ele, mordendo os lábios. Elizabeth supôs que o fizera silencioso, mas pouco depois ele disse:
- Fiquei espantado de ver Darcy em Londres, da vez passada. Avistei-o várias vezes na rua. Que será que ele anda fazendo lá?
- Talvez preparando o seu casamento com Miss de Bourgh - disse Elizabeth. - Ele deve ter tido ura motivo muito especial para vir a Londres nesta época do ano.
- Sem dúvida. Viu Mr. Darcy alguma vez quando esteve em Lambton? Se não me engano, os Gardiner disseram-me isto.
- Sim, ele me apresentou à irmã.
- E que achou dela?
- Gostei imensamente.
- Realmente, ouvi dizer que ela melhorou extraordinariamente nesses últimos dois anos.