- «O que fazeis, senhor!» acode ansioso
O velho que os intentos lhe percebe,
«O que fazeis, senhor. Sou eu mais bárbaro
Que o mestre do galeão? Pude com ele
Que de um servo fiel não separasse
O senhor generoso, e havia agora
De fazer eu pior! Envergonhais-me...
Ofendeis-me talvez. Amigo, vinde,
Segui vosso bom amo; para todos
Em nossa humilde casa há tecto e abrigo».
XXIII
Ao Jau fiel caiu de puro gosto
Uma furtiva lágrima que havia
Rebentando de tímido receio,
Mágoa de se ver só, deixar seu amo,
E ir procurando por tamanhas ruas
A quem?... - Ninguém conhece o pobre escravo.