Vi Paula no teatro: no seu camarote entravam as pessoas de mais brilho na sociedade lisbonense, e cortejavam-na com reverência igual à adoração.
Vi Paula nos bailes: os grandes do reino, os milionários, os anciãos reputados modelos de honra e austeridade, honravam-se de lhe darem o braço e de se curvarem a apanhar-lhe o leque do chão.
Vi o nome de Paula inscrito na lista das damas que socorrem os aflitos, pelo amor de Deus, e se chamam, na linguagem dos localistas, as segundas providências na Terra.
Vi, finalmente, que D. Paula era a mulher que o mundo respeitava, sem embargo do conde, e dos amigos íntimos do conde, e do mestre-escola, único bode expiatório de tamanhas patifarias!