Coração, Cabeça e Estômago - Cap. 4: CAPÍTULO III - A MULHER QUE O MUNDO DESPREZA Pág. 80 / 156

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Morreu.

Não posso bem dizer o que senti nessa hora. Morrera uma grande parte do meu ser. Senti o vácuo; era no peito que o sentia. Devia ser o coração, o que vulgarmente se diz coração, que morrera.

É, pois, certo que eu amei aquela mulher?

Ó meu Deus e a minha consciência! Vós bem vedes com que orgulho e saudade eu digo que sim, que amei!

Amei-a porque era mais pura, mais virgem e mais santa que a outra respeitada do mundo; e porque, em ódio à sociedade, que a desprezava, não posso vingá-la senão amando-a com eterna saudade.





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