Morreu.
Não posso bem dizer o que senti nessa hora. Morrera uma grande parte do meu ser. Senti o vácuo; era no peito que o sentia. Devia ser o coração, o que vulgarmente se diz coração, que morrera.
É, pois, certo que eu amei aquela mulher?
Ó meu Deus e a minha consciência! Vós bem vedes com que orgulho e saudade eu digo que sim, que amei!
Amei-a porque era mais pura, mais virgem e mais santa que a outra respeitada do mundo; e porque, em ódio à sociedade, que a desprezava, não posso vingá-la senão amando-a com eterna saudade.