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Capítulo 5: DEUS

Página 72
o invisível eixo range o globo:

O vento o bosque ondeia:

Retumba ao longe o mar: da vida a força

A natureza anseia!

Quem, dignamente, ó Deus, há-de louvar-Te,

Ou cantar Teu poder?

Quem dirá de Teu braço as maravilhas,

Fonte de todo o ser,

No dia da Criação; quando os tesouros

Da neve amontoaste;

Quando da Terra nos mais fundos vales

As águas encerraste?!

E eu onde estava, quando o Eterno os mundos,

Com dextra poderosa,

Fez, por lei imutável, se librassem

Na mole ponderosa?

Onde existia então? No tipo imenso

Das gerações futuras;

Na mente do meu Deus. Louvor a Ele

Na Terra e nas alturas!

Oh, quanto é grande o rei das tempestades,

Do raio, e do trovão!

Quão grande o Deus, que manda, em seco estio,

Da tarde a viração!

Por Sua providência nunca, embalde,

Zumbiu mínimo insecto;

Nem volveu o elefante, em campo estéril,

Os olhos inquieto.

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pág. 72 (Capítulo 5)

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Capa do livro A Harpa do Crente
Páginas: 117
Página atual: 72

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
A SEMANA SANTA 1
A VOZ 32
A ARRÁBIDA 35
MOCIDADE E MORTE 56
DEUS 71
A TEMPESTADE 76
O SOLDADO 82
D. PEDRO 92
A VITÓRIA E A PIEDADE 96
A CRUZ MUTILADA 106