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Irei dormir tranquilo.
Dormir? Só dorme o frio
Cadáver, que não sente;
A alma voa a abrigar-se
Aos pés do Omnipotente.
Reclinar-me-ei à sombra
Do amplo perdão do Eterno;
Que não conheço o crime,
E erros não pune o Inferno.
E vós, entes queridos,
Entes que tanto amei,
Dando-vos liberdade
Contente acabarei.
Por mim livres chorar
Vós podereis um dia,
E às cinzas do soldado
Erguer memória pia.
pág. 91 (Capítulo 7)