Homem, do que és capaz! Tu, cujo alento
Se esvai, como da cerva a leve pista
No pó se apaga ao respirar da tarde,
Do seio dessa terra em que és estranho,
Sair fazes as moles seculares,
Que por ti, morto, falem; dás na ideia
Eterna duração às obras tuas.
Tua alma é imortal, e a prova a deste!
VII
Anoiteceu. Nos claustros ressoando
As pisadas dos monges ouço: eis entram;
Eis se curvaram para o chão, beijando
O pavimento, a pedra. Oh, sim, beijai-a!
Igual vos cobrirá a cinza um dia,
Talvez em breve — e a mim. Consolo ao morto
É a pedra do túmulo. Sê-lo-ia
Mais, se do justo só a herança fora;
Mas também ao malvado é dada a campa.
E o criminoso dormirá quieto
Entre os bons soterrado? Oh, não! Enquanto
No templo ondeiam silenciosas turbas,
Exultarão