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Capítulo 1: PREFÁCIO

Página 6
os contemporâneos, César, apesar da carnificina dos Usípetes e dos Tencteros, apesar do sangue de Orléans e do massacre dos quarenta mil sitiados de Bourges, apesar mesmo do suplício infligido aos defensores de Uxeloduno, aos olhos dos Romanos, fazia figura de um chefe cheio de indulgência, porque não cometia massacres inúteis, porque só fazia o que era preciso para intimidar o adversário e fazer ver aos vencidos a sua força.

Neste ponto acreditamos em Hírcio, que não via no episódio sangrento de Uxeloduno mais que um processo de intimidação - esse Hírcio, que foi amigo e sem dúvida secretário de César e que escreveu o oitavo livro de A Guerra das Gálias. Pretor em 46, propretor na Gália em 45, cônsul designado em 44, Hírcio escreveu esse oitavo livro depois da morte de César e antes de ele próprio encontrar a morte em Modena. Está longe de igualar César, de que não tem a clareza nem a elegância, mas pelo menos imita-o, com uma admiração de que dá testemunho no seu prefácio, uma boa vontade evidente, e conseguiu não ser demasiado indigno dele.

MAURICE RAT

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pág. 6 (Capítulo 1)

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Capa do livro A Guerra das Gálias
Páginas: 307
Página atual: 6

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
PREFÁCIO 1
CRONOLOGIA SUMÁRIA DA VIDA DE CÉSAR 7
LIVRO I 10
LIVRO II 47
LIVRO III 67
LIVRO IV 84
LIVRO V 105
LIVRO VI 140
LIVRO VII 167
LIVRO VIII 224
ÍNDICE HISTÓRICO E GEOGRÁFICO 256
NOTAS 299