finos. A mulher estava com a blusa de verão azul, que ele oferecera como presente, num sábado. Havia-lhe custado dez
shillings e onze pence; mas que dose de nervos aquilo lhe causara! O que ele tinha sofrido naquele dia, parado à porta da loja, à espera que saíssem os fregueses, para então entrar e parecer muito à vontade, enquanto a empregada lhe mostrava as blusas! Depois pagar e esquecer-se do troco, ser chamado pela caixa para receber as moedas, e finalmente a saída, dobrado sobre o embrulho a fingir que via se estava bem atado, no desejo de esconder o rubor das faces!... Quando trouxe a blusa para casa, Annie beijara-o, dizendo que a blusa era muito bonita; mas quando soubera do preço, atirou-a para cima da mesa e disse que fora uma autêntica vergonha pedir tanto dinheiro por aquilo. Primeiro queria devolvê-la, mas, ao prová-la, ficou encantada, principalmente com o feitio das mangas, e tornara a beijá-lo, dizendo-lhe que tinha sido muito bom em se lembrar dela.
Olhou friamente para os olhos da fotografia e eles responderam-lhe também com frieza. Certamente que eram bonitos, e o rosto também. Mas encontrava nos traços qualquer coisa de medíocre. Porque seria tão inconsciente e tão importante? A serenidade