»Depois de termos contado tudo, voltámos a pôr o tesouro no cofre e levámo-lo para junto do portão. Mostrámo-lo a Mahomet Singh. Então, renovámos solenemente o nosso juramento, prometendo ficar sempre uns ao lado dos outros e fiéis ao nosso segredo. Concordámos em esconder o tesouro num local seguro, até que o país voltasse a estar em paz, dividindo-o então em partes iguais para cada um de nós. Não valia a pena dividi-lo naquela altura, pois se nos encontrassem com pedras de tal valor, isso levantaria suspeitas. Não havia privacidade no forte, nem qualquer lugar onde pudéssemos guardá-las. Levámos o cofre para a mesma sala onde enterráramos o corpo e, ali, debaixo de alguns tijolos da parede melhor conservada, fizemos um buraco onde pusemos o tesouro. Fixámos o lugar, e, no dia seguinte, desenhei quatro mapas, um para cada um de nós, e pus o sinal dos quatro em baixo, pois juráramos que cada um actuaria sempre em nome dos quatro para que ninguém ficasse prejudicado. Posso pôr a mão no peito e jurar que nunca quebrei este pacto.
»Bem, não vale a pena contar-lhes como terminou o motim indiano. Depois de Wilson tomar Deli e Sir Colin libertar Lucknow, a revolta estava sufocada. Chegaram novas tropas, e o próprio Nana Sahib escapuliu-se pela fronteira.