O Vale do Terror - Cap. 1: PRIMEIRA PARTE - A TRAGÉDIA DE BIRLSTONE - Capítulo 1 – O Aviso Pág. 8 / 172

- Aqui está a página 534, segunda coluna, que apresenta um artigo sobre o comércio e sobre os recursos das. Índias Britânicas. Tome nota das palavras, Watson. A décima terceira é Marata. Receio que não seja um início muito auspicioso. A centésima vigésima sétima é governo, que, pelo menos, tem sentido, apesar de algo inconcludente tanto para nós como para: o Prof. Moriarty. Tentemos de novo. Que há de comum entre Marata e governo? Ora esta! O que vem a seguir é cerdas de porco. Estamos perdidos, Watson! Nada feito,

Apesar de falar em tom de gracejo, a agitação das suas sobrancelhas denunciava desapontamento e a irritação que o dominavam. Pus-me a olhar para o lume, perplexo e consternado. O nosso longo silêncio foi quebrado por uma súbita exclamação de Holmes, que, tendo corrido para um armário regressou, brandindo um segundo volume, de capa amarela.

- É esta a, consequência de estarmos demasiadamente em dia - criticou. - Recebemos o castigo da nossa precipitação. Como estamos já no dia 7 de Janeiro, pusemos a uso o novo almanaque. É mais do que provável que Porlock tenha extraído a sua mensagem da edição anterior. Sem dúvida ele ter-nos-ia avisado disso, se nos tivesse dado a explicação. Agora, vejamos o que nos reserva: a página 534. O número treze é , o que é muito mais prometedor. O número cento e vinte e sete é perigo. Há perigo... Os olhos de Holmes brilhavam de excitação e, os dedos, finos e nervosos tremiam-lhe à medida que ele contava as palavras. - Óptimo! Vá escrevendo, Watson. Há perigo-que-ameaça-em-breve - um – certo. Em seguida temos a palavra Douglas - rico-fazendeiro-actualmente-em-Birlstone-Mansão-Birlstone.





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