O Vale do Terror - Cap. 15: Epílogo Pág. 172 / 172

A partir desse momento, a presa que perseguiam estava irremediavelmente condenada.

»A princípio, Moriarty limitou-se a movimentar a sua máquina, para localizar a vítima. Depois, indicou aos acólitos a maneira de atingirem o seu objectivo.

»Quando leu nos Jornais que o assassínio de Douglas se malograra, assumiu, pessoalmente, a direcção do golpe final. Este homicídio foi executado com mão de mestre. Não me ouviu avisar o seu amigo de que o próximo perigo que o esperava seria maior do que aquele de que acabava de salvar-se?

Encolerizado, Barker bateu na testa e protestou com veemência:

- E o senhor acha que devemos permanecer estáticos, perante um crime desta natureza? Será, porventura, impossível ajustar contas com esse génio do Mal?

- Nunca disse isso - corrigiu Holmes, parecendo olhar para um futuro longínquo. - Poderá ser vencido, sim... mas preciso de tempo… muito tempo!

Por alguns minutos, permanecemos sentados, em silêncio, vendo eu Holmes com o seu olhar profético, a tentar desvendar o futuro.

FIM





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