Deixando Eneias banhado em lágrimas, a visão afastou-se. Três vezes quis ele abraçá-la, mas sempre lhe fugia a figura das mãos, como acontece nos sonhos. Triste e acabrunhado com a morte de Creusa, Eneias regressou ao lugar onde tinha deixado os companheiros e aos poucos o animo voltou-lhe ao espírito, pois percebeu que muitos outros troianos — homens, mulheres e crianças — tinham conseguido escapar e reunir-se ao pequeno grupo inicial. Batidos, cansados, rasgados, feridos muitos deles, mas todos ansiosos em acompanhá-lo para onde ele os quisesse levar.
A noite terminava agora e os primeiros alvores do dia já iluminavam o cume do monte Ida. Dirigiram-se, então, para as florestas, à procura de abrigo, quando já se aproximava a linda aurora.