IX
Já se movem as naus; e as altas pontes
Se ouriçam de belígeras falanges.
Redobra o pranto - âncora sobe, antenas
Se expandem... Lá te vás, e para sempre!
Nas pandas asas dos traidores ventos,
Independência, liberdade e glória.
X
- «Que me resta j’agora?» os olhos longos
Para a frota que perde no horizonte,
Consigo o vate diz «O que me resta
Sobre a terra dos vivos? Um amigo,
Um amigo, neste árido deserto
Da vida me falece. Um bordão único
A que me arrime na escabrosa senda,
Me não ficou. O número está cheio
De meus dias, contados por desgraças,
Marcados, um por um, na pedra negra
De fado negro e mau. Posso eu acaso
Nos corações contar dos homens todos
Uma só pulsação que por mim seja?
Posso dizer...» - Gemido, que ouve perto,
O