morais (leia-se Nietzsche, o primeiro imoralista), graças à sua análise penetrante das acções humanas? O homem moral não está mais perto do mundo inteligível do que o homem natural - pois não há mundo inteligível».
Esta proposição, fraguada, dura e cortante sob o martelo-pilão da ciência histórica (leia-se Transmutação de todos os valores), poderá ao fim e ao cabo, em qualquer futuro, ser talvez o machado que ataque a «necessidade metafísica» do homem. Para bem da humanidade? Para seu mal?.. Quem o poderá dizer? Entretanto, é essa uma proposição de consequências inegáveis, ao mesmo tempo fecunda e terrível, à qual não falta aquela dupla face com que olham o mundo todas as formas do superior conhecimento...