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Capítulo 7: Humano, demasiado Humano

Página 70
morais (leia-se Nietzsche, o primeiro imoralista), graças à sua análise penetrante das acções humanas? O homem moral não está mais perto do mundo inteligível do que o homem natural - pois não há mundo inteligível».

Esta proposição, fraguada, dura e cortante sob o martelo-pilão da ciência histórica (leia-se Transmutação de todos os valores), poderá ao fim e ao cabo, em qualquer futuro, ser talvez o machado que ataque a «necessidade metafísica» do homem. Para bem da humanidade? Para seu mal?.. Quem o poderá dizer? Entretanto, é essa uma proposição de consequências inegáveis, ao mesmo tempo fecunda e terrível, à qual não falta aquela dupla face com que olham o mundo todas as formas do superior conhecimento...

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pág. 70 (Capítulo 7)

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Capa do livro Ecce Homo
Páginas: 115
Página atual: 70

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
INTRODUÇAO 1
Porque sou tão sábio 5
Porque sou tão sagaz 20
Porque escrevo tão bons livros 41
A Origem da Tragédia 52
Considerações intempestivas 58
Humano, demasiado Humano 64
Aurora 71
O Alegre Saber 75
Assim falou Zaratustra 76
Para além do Bem e do Mal 91
Genealogia da moral 93
Crepúsculo dos ídolos 95
O caso Wagner 98
Por que sou uma fatalidade 106