- Hei-de amá-lo sempre!
- E ele?
- Sempre, também!
- Melhor para ele!
Ela estremeceu e afastou-se. Depois riu-se e pousou-lhe a mão no braço. Ele, afinal, não passava dum rapaz.
No Arco de Mármore chamaram um ónibus, que os levou até casa. Passava das cinco horas, e Sibyl tinha de se deitar uma ou duas horas, antes de representar. Jim insistiu por que ela o fizesse. Disse que preferia despedir-se dela quando a mãe não estivesse presente. Com certeza faria cena, e ele detestava toda a casta de cenas.
Fizeram as suas despedidas no quarto de Sibyl. Havia no coração do rapaz ciúme e ódio feroz, homicida, pelo estranho que viera interpor-se a eles. Todavia, quando ele lhe enlaçou o pescoço com os braços e com os dedos lhe afagou o cabelo, enterneceu-se e beijou-a com verdadeira afeição. Ao descer as escadas levava os olhos marejados de lágrimas.
A mãe esperava-o em baixo. Ao vê-lo entrar, resmungou pela sua falta de pontualidade. Ele não respondeu, e sentou-se para comer a sua parca refeição. As moscas zumbiam em volta da mesa e enxameavam sobre a toalha enxovalhada. Através do estrépito dos carros na rua, ele ouvia o burburinho que ia devorando cada minuto que lhe restava...
Passado algum tempo, afastou o prato e pousou a cabeça nas mãos.