Procurar livros:
    Procurar
Procurar livro na nossa biblioteca
 
 
Procurar autor
   
Procura por autor
 
marcador
  • Sem marcador definido
Marcador
 
 
 

Capítulo 12: Capítulo 12

Página 210
A granada afugentava os demónios e o hidrópico tirava à Lua a sua cor. A selenite dilatava-se e contraía-se com a Lua, e o meloceus, que descobre os ladrões, somente podia ser atacado pelo sangue de cabritos… Leonardo Camillus vira uma pedra branca extraída do-cérebro dum sapo recém-morto que era um contra veneno infalível. O bezoar, que se encontrava no coração do veado árabe, era um encantamento que podia curar a peste. Havia nos ninhos das aves árabes os aspilates, que, segundo Demócrito, preservavam quem os usasse do perigo de fogo.

No dia em que era coroado, o rei de Ceilão atravessava a cavalo a cidade, levando na mão um grande rubi. As portas do palácio do Preste João eram feitas de «sardónica marchetada a chifre de cobra carnuda, de modo que ninguém que levasse veneno lá podia penetrar». No frontão havia «duas maçãs de oiro com dois carbúnculos», de tal sorte que de dia refulgia o oiro e de noite refulgiam os carbúnculos. No estranho romance de Lodge Urna Margarida da América afirmava-se que no quarto da rainha, olhando através de belos espelhos de crisólitos, carbúnculos, safiras e esmeraldas verdes, se podiam ver todas as damas castas do mundo encrustadas em prata.

<< Página Anterior

pág. 210 (Capítulo 12)

Página Seguinte >>

Capa do livro O Retrato de Dorian Gray
Páginas: 335
Página atual: 210

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
Capítulo 1 1
Capítulo 2 3
Capítulo 3 23
Capítulo 4 47
Capítulo 5 67
Capítulo 6 91
Capítulo 7 110
Capítulo 9 142
Capítulo 10 165
Capítulo 11 181
Capítulo 12 195
Capítulo 13 225
Capítulo 14 236
Capítulo 15 246
Capítulo 16 265
Capítulo 17 279
Capítulo 18 293
Capítulo 19 301
Capítulo 20 313