- Detesto os escritórios - replicou ele. - Mas a mãe tem razão. Fui eu que escolhi a minha carreira. O que eu lhe digo é isto: olhe pela Sibyl. Não lhe deixe acontecer mal algum. Mãe, é preciso velar por ela.
- James, estranho deveras o teu modo de falar.
É claro que hei-de velar por ela.
- Disseram-me que todas as noites vai um sujeito ao teatro e que vai para os bastidores conversar com ela. Acha bem? Que diz a isso?
- Estás a falar de coisas que não entendes, James. Na nossa profissão nós estamos habituadas a receber muitas amabilidades e atenções. Eu própria recebi muitos ramos de flores. Isso era no tempo em que se compreendia deveras o que é a arte de representar. Pelo que respeita à Sibyl, não sei se se trata ou não de uma afeição séria. Mas não há dúvida de que o rapaz é um perfeito cavalheiro. É sempre delicadíssimo para mim. Além disso, parece ser rico, e as flores que ele manda são adoráveis.
- Contudo, não sabe o nome dele - objectou o rapaz com aspereza.
- Não - respondeu a mãe, com uma plácida expressão no semblante. - Ainda não nos revelou o seu verdadeiro nome. Isso tem o seu quê de romântico. É provavelmente da aristocracia.
James Vane mordeu o lábio.
- Vele pela Sibyl, mãe - exclamou -, vele por ela.