Ecce Homo - Cap. 2: Porque sou tão sábio Pág. 19 / 115

«Não será esse na verdade também um alimento que possam utilizar impuros! Seria para eles comer fogo e queimariam a garganta!

«Não há aqui, na verdade, possibilidade de habitação para os impuros! Para seus corpos e suas almas seria a nossa felicidade uma gruta de gelo!

«Bem acima deles, como ventos impetuosos, junto das águias, junto da neve, junto do sol, queremos nós viver: assim vivem os ventos impetuosos.

«E tal como o vento, quero eu soprar também contra eles, e como meu alento tirar ao espírito deles todo o alento: assim exige o meu destino.

«Na verdade, Zaratustra é um vento forte para todas as baixezas, e a todos os seus inimigos, e a todos que cospem e vomitam, dá este conselho: guardai-vos de cuspir contra o vento!»





Os capítulos deste livro