As primeiras notícias alarmantes chegaram à pequena esquadra local, a cargo do sargento Wilson, do Corpo Policial de Sussex, às onze e quarenta e cinco. Mr. Cecil Barker viera a correr, muito agitado, e tocara furiosamente à campainha. Acontecera uma terrível tragédia no solar: Mr. John Douglas fora assassinado. Dissera isto ofegante, como se tivesse um fardo a oprimir-lhe o peito.
Voltara rapidamente a casa, seguido pelo sargento da Polícia, pouco depois da meia-noite, após ter comunicado às autoridades do condado que algo de grave acontecera em Bírlstone.
Ao atingir a herdade, o sargento encontrara a ponte levadiça descida, as janelas iluminadas e toda a casa num estado de incrível confusão. O mordomo, na soleira da porta, mostrava-se sobressaltado, enquanto, atrás dele, no vestíbulo, se acotovelavam os criados, pálidos de susto.
Cecil Barker, o único que aparentava estar senhor de si e dominar a emoção, abrira a porta mais próxima da entrada e fizera sinal ao sargento para que o acompanhasse.