menestréis; - perfiz solenemente
Todo o rito; invoquei firme e sem medo
Os génios misteriosos, as aéreas
Vagas formas da virgem d’alvas roupas
Que, as tranças d’ouro penteando ao vento,
Canta as canções dos tempos que passaram
Ao som da harpa invisível que lhe tangem
Os domados espíritos que a servem,
Como o subtil Ariel, por invencível,
Encantado feitiço...
II
- Ou mal ouvido
Foi o invocar do menestrel estranho,
Ou triste realidade dissipava
Fantasias de vates. Nem seteiras
Me bruxuleavam namoradas cores
De bordado talim, sérica banda
Por mão furtiva de gentil donzela
Deitada em hora escusa ao cavaleiro
Que aventuras correr se vai ao oriente
E a ganhar do infiel a Terra Santa.
Nem, d’além valos, nos corcéis armados
Vi descidas viseiras, peitos d’aço
Onde se espelha vacilante a lua,
Enquanto aguardam que da ameia soe
Corno de anão que abata a erguida ponte.