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Capítulo 7: CANTO SÉTIMO

Página 123

XVII

Mármores de Praxísteles, esmeros

De Fídias, de Cánova, oh que beldades

Retratais imperfeitas! - Mas que os fados

Vos outorgassem a invejada sorte

Do venturoso Pigmalião obtida,

Quando há-de o apuro do cinzel mais destro

Tais mimos igualar? Aquele gesto

Que as estrelas, o céu e o ar namora.

Aquele afrontamento do caminho

Que a beleza lhe aviva? Como as graças,

Os espíritos vivos que inspiraram

Dos olhos onde faz seu filho o ninho?

Vê-la diante do padre omnipotente

Como na selva do Ida se amostrara

Ao mui feliz troiano!... que, se a vira

Tal o que já por vista menos bela

Vulto humano perdeu, nunca seus galgos

Bárbara lei! - o houveram devorado

Que primeiro desejos o acabaram.

XVIII

Os crespos fios d’ouro desparzidos

Pelo colo

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pág. 123 (Capítulo 7)

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Capa do livro Camões
Páginas: 177
Página atual: 123

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
CANTO PRIMEIRO 1
CANTO SEGUNDO 28
CANTO TERCEIRO 42
CANTO QUARTO 65
CANTO QUINTO 86
CANTO SEXTO 99
CANTO SÉTIMO 111
CANTO OITAVO 131
CANTO NONO 146
CANTO DÉCIMO 161