Cos inocentes filhos abraçada,
Não geme, não suspira; a beijos colhe,
Uma a uma, as feições que tanto ao vivo
As do querido amante lhe retratam.
Já pelos lábios derradeira foge
A última vida, o último sopro em ósculos
Todos d’amor, todos ternura. Os olhos
Já da formosa luz se extinguem... Trémula
Inda coa incerta mão procura os filhos,
Inda afagando imagens de seu Pedro,
Entre os amplexos maternais, - «Esposo,
Esposo... esposo!» balbuciando, expira.