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Capítulo 8: CANTO OITAVO

Página 132
.. Mas eles são seus filhos;

E Bruto, o cidadão, também é homem.

II

Louvor ao vate insigne! - Pouco dizem,

Que sentem mais. O jovem rei aplaude

Com franco entusiasmo, e entre si pensa:

- «Um dia ofuscarei toda essa glória,

E a mais altas canções darei assunto.»

III

Trazem no entanto moços de pelote,

Em ricas salvas d’ouro alto-lavradas,

- Páreas de avassalados reis do Oriente -

A casquinha gulosa e delicada,

Da selvosa Madeira arte e renome,

Luxo de lautas mesas; amplas jarras

De louçã, transparente porcelana,

Raro produto do Chinês longínquo

- Raro na Europa ainda, e então condigno

Ornato de reais copas. - Ali se enchem

Ao límpido jorrar de fresca fonte

Da fria água de Sintra, e saborosa

Mais que o licor do Reno, ou que as sulfúreas

Lágrimas de Parténope.

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pág. 132 (Capítulo 8)

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Capa do livro Camões
Páginas: 177
Página atual: 132

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
CANTO PRIMEIRO 1
CANTO SEGUNDO 28
CANTO TERCEIRO 42
CANTO QUARTO 65
CANTO QUINTO 86
CANTO SEXTO 99
CANTO SÉTIMO 111
CANTO OITAVO 131
CANTO NONO 146
CANTO DÉCIMO 161