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Capítulo 8: CANTO OITAVO

Página 133
Tomaram

Refeição leve a nobre companhia

E o vate prosseguiu.

IV

Está contando

O Gama ao rei amigo os mais famosos

Feitos dos nossos. - Diz-lhe de Fernando

Os amores adúlteros, e o tíbio.

Froixo governo que indefeso o reino

Deixa ao furor imigo castelhano,

E de total destruição em p’rigo:

Que um fraco rei faz fraca a forte gente.

V

Mas do letargo vil em que o prostaram,

À voz de Nuno o português acorda.

Com palavras mais duras que elegantes

Glória bradou e liberdade e pátria,

Nomes que outrora em peitos lusitanos

Eram de chama eléctrica cintilas

Que os corações briosos lh’inflamavam.

Embalde o poder todo de Castela,

Por sustentar Beatriz, feroz se ajunta.

Joane por seu rei levanta o povo;

E o eleito do povo é digno dele

Não curva a jugo estranho o colo altivo

A nação, indomável quando livre.

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pág. 133 (Capítulo 8)

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Capa do livro Camões
Páginas: 177
Página atual: 133

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
CANTO PRIMEIRO 1
CANTO SEGUNDO 28
CANTO TERCEIRO 42
CANTO QUARTO 65
CANTO QUINTO 86
CANTO SEXTO 99
CANTO SÉTIMO 111
CANTO OITAVO 131
CANTO NONO 146
CANTO DÉCIMO 161