.. Aí jaz o túmulo,
Chegado é pois o dia do descanso...
Bem-vinda sejas, hora do repoiso!
Com a trémula mão tenteia as cordas
Daquela lira onde troou a glória,
Onde gemeu amor, carpiu saudade,
E a pátria... - oh! e que pátria os céus lhe deram!
Of’rendas recebeu de hinos celestes:
Pela última vez as cordas fere,
E este adeus derradeiro à pátria disse,
Cortando-lhe o alento enfraquecido
Agora os sons, agora a voz quebrada:
XVI
- «Terra da minha pátria! abre-me o seio
Na morte ao menos. Breve espaço ocupa
O cadáver dum filho. E eu fui teu filho...
Em que te hei desmer’cido ó pátria minha?
Não foi meu braço ao campo das batalhas
Segar-te louros? Meus sonoros hinos
Não voaram por ti à eternidade?
E tu, mãe descaroável, me enjeitaste!
Ingrata..