»
- «Ah! perdoai-me.
Sois vós, conde? Voltaste? E que novas
Me trazeis?»
- «Tristes novas, cavaleiro.
Ai! tristes. Desta carta, que vos trago,
Sabereis tudo.» - Ao vate a carta entrega:
Do missionário era, que dos cárceres
De Fez a escreve. Saudoso e triste,
Mas resignado e plácido, lhe manda
Consolações, palavras de brandura,
De alívio e de esperança. - «Extinto é tudo
Nesta mansão de lágrimas e dores»
- As letras o dizem - «Tudo; mas a pátria
Da eternidade, só a perde o ímpio.
Deus e a virtude restam: consolai-vos...»
XXIII
- «Oh! consolar-me» exclama, e das mãos trémulas
A epístola fatal lhe cai: «Perdido
É tudo pois!... «No peito a voz lhe fica;
E de tamanho golpe amortecido
Inclina a frente... como se passara,
Fecha languidamente os olhos tristes.