Soberbo Tejo, nem padrão ao menos
Ficará de tua glória? Nem herdeiro
De teu renome?... Sim: recebe-o, guarda-o,
Generoso Amazonas, o legado
De honra, de fama e brio: não se acabe
A língua, o nome português na terra.
Prole de Lusos, peja-vos o nome
De Lusitanos? Que fazeis? Se extinto
O paterno casal cair de todo,
Ingratos filhos, a memória antiga
Não guardareis do pátrio, honrado nome?
Oh pátria! oh minha pátria...»
XXII
A voz, que afrouxa,
Interromperam sons desconhecidos
De voz de estranho que a estância humilde
Entra do vate: «Perdoai se ousado
Entrei, senhor, mas...»
- «Quem sois vós? Há inda
Homem no mundo que a poisada obscura
Dum moribundo saiba?»
- «Cavaleiro,
Desde o alvor da manhã que vos procuro:
De África hoje cheguei...