inconsolável,
E até ao triste ao infeliz proscrito
- Dos entes o misérrimo na terra -
Ao regaço da pátria em sonhos levas,
- Sonhos que são mais doces do que amargo,
Cruel é o despertar! - Celeste númen,
Se já teus dons cantei e os teus rigores
Em sentidas endechas, se piedoso
Em teus altares húmidos de pranto
Depus o coração que inda arquejava
Quando o arranquei do peito malsofrido
À foz do Tejo - ao Tejo, ó deusa, ao Tejo
Me leva o pensamento que esvoaça
Tímido e acovardado entre os olmedos
Que as pobres águas deste Sena regam,
Do outrora ovante Sena. Vem, no carro
Que pardas rolas gemedoras tiram,
A alma buscar-me que por ti suspira.
II
Vem; não receies a acintosa mofa
Desta volúvel, leviana gente:
Não te conhecem eles. - Eia, vamos!
Deixa o caminho da infeliz Pirene:
Tais mágoas, como aí vão, poupa a meus olhos;
Assaz tenho das minhas.