Em tenros anos
Ânsia ardente de glória e de renome,
Porventura outra causa mais violenta,
Mais nobre... e mais funesta - me levaram
Às africanas praias, dura escola
Da portuguesa mocidade. Alegre,
Que me sorria então verde esperança
No enganoso porvir, - entrei os muros
Da veneranda Ceuta, insigne preço
De sangue régio e dum martírio ilustre.
Paternas mãos as armas me cingiram.
Oh! pai tinha eu ainda... Honrado velho,
Na vereda da honra me puseste;
Fui, como tu, caminho da desgraça.
XII
«Ah! se um filho que há visto na batalha
O paterno valor, que ouve entre a grita
Aquela voz que o acariciou na infância,
Bradar-lhe: «Avante!» - aquele braço amigo
Que o embalou nos dias da inocência
A apontar para a estrada da vitória;
Oh! se a tal homem covardia pode
Entrar no peito vil.