Ajoelhados
Via os reis de Sião e de Narzinga
Aos pés do vencedor depor os ceptros,
E render, suplicantes, vassalagem
Ao ferro lusitano. Os nobres muros
Vi de Diu estalar, saltar aos ares
Por infernal ardil; e entre as ruínas
Dos inflamados bastiões, - dispersos
Os palpitantes membros desse filho
Por quem não correm lágrimas paternas;
Não, que mártir da pátria é morto o filho.
XVII
«Desse pai venerando - esse Fabrício
Da lusitana história, renovando
Sob os arcos triunfais da ínclita Goa
Altas pompas de Roma, e altas virtudes
Que só geraram Lusitânia e Roma! -
De Vasco, de Pacheco, de Albuquerque
Inflamavam num êxtase de rapto
Meu peito português memórias grandes.
Quem tais milagres d’heroísmo e de honra,
Quem tanta glória a tão pequeno berço
Foi