.. Amanhã?... Amanhã!... hoje.
- «Irei sim» rompe o vate, continuando,
Alto, o discurso que até’li na mente
Consigo meditando revolvera,
«Irei sim. Não achais que devo, amigo?»
- «Deveis o quê?»
- «Ir».
- «Onde»?
- «Onde é meu fado.»
- «Quereis dizer à corte? Ouvi que a Sintra
Se fora el-rei com o conselho e cabos
Principais do exército. É voz pública
Que hão-de aí resolver graves projectos
D’alta valia: mas...»
- «E que me importa
A mim corte e conselho? Outros motivos
Tenho, outras razões...»
- «Tenhais embora.
Mas, já que estais na corte, ou perto dela,
Avisado seria aproveitar-vos
Da ocasião. Por boca anda de todos
Que do jovem monarca se prepara
Nova jornada às costas africanas.
Em bem o fade o céu!»
- «Dizem-no? É certo?
Um mancebo inexperto,