Estes, então, não sabiam senão do cerco de Velaunoduno: julgando que o caso duraria bastante tempo, preparavam tropas para a defesa de Génabo e dispunham-se a enviá-las para lá. César chega ali em dois dias, estabelece o seu campo em frente da praça, porém a hora tardia fá-lo adiar o ataque para o dia seguinte, ordena aos seus soldados que façam os preparativos em uso neste caso; e, como a cidade de Génabo tinha uma ponte sobre o Líger (138), no receio de que os emigrados se escapem durante a noite, pôs duas legiões em armas de vigilância. Os Génabos, pouco antes da meia-noite, saem em silêncio da praça e metem-se a atravessar o rio. Avisado do facto pelos seus batedores, César, tendo lançado fogo às portas, introduz as legiões que tinham recebido ordem para estar preparadas e apodera-se da praça. Só por um bem pequeno número é que todos os inimigos não foram feitos prisioneiros vivos, pois a estreiteza da ponte e dos caminhos que ali conduziam, impedira a fuga desta multidão. César saqueia e queima a praça, abandona o saque aos soldados, atravessa o Líger com o seu exército e chega ao país dos Bitúriges.
XII - Vercingétorix, ao saber da chegada de César, levanta o cerco e parte ao seu encontro. César decidira cercar uma praça dos Bitúriges, situada no seu caminho, Novioduno. Tendo-lhe esta praça enviado delegados para lhe pedir perdão e a vida, César, desejoso de andar depressa, de acordo com o método com que geralmente tinha triunfado, ordena-lhes que entreguem as armas, que tragam cavalos e forneçam reféns. Estava já entregue uma parte dos reféns executava-se o resto do tratado sob a vigilância do centuriões e de alguns soldados introduzidos na praça, quando se avistou ao longe a cavalaria dos inimigos que precedera o exército de Vercingétorix.