«- Agora que você me fala nisto,» - respondeu - «recordo que me perguntou a altura da árvore alguns meses antes, devido a uma pequena discussão com o homem da cavalariça.»
» Foi uma excelente notícia, Watson, porque me mostrou que estava no caminho certo. Olhei para o Sol. Começava a descer, e calculei que em menos de uma hora cairia justamente em cima dos galhos mais altos do velho carvalho. Uma condição mencionada no ritual iria cumprir-se então. E a sombra do olmo devia significar o extremo mais adiante da sombra, de contrário o tronco teria sido escolhido como marca. Deveria descobrir então onde cairia a extremidade distante da sombra quando o Sol incidisse exactamente no carvalho.
- O que teria sido difícil, Holmes, se já lá não estivesse o olmo.
- Pelo menos sabia que se Brunton o pôde fazer, eu também podia. Fui com Musgrave ao seu escritório e preparei esta estaca, à qual atei este cordel comprido, fazendo um nó em cada jarda. Então tomei dois comprimentos de uma vara de pescar, o que deu justamente seis pés, e voltei com o meu cliente ao local onde o olmo existira. O Sol estava a roçar exactamente a copa do carvalho. Amarrei a vara numa extremidade, marquei a direcção da sombra, medindo-a em seguida. Era de nove pés de comprimento. O cálculo era agora muito simples. Se uma vara de seis pés projecta uma sombra de nove, uma árvore de sessenta e quatro pés projectaria uma sombra de noventa e seis, e a linha de uma seria por certo a linha da outra. Medi-lhe a distância, o que me levou 'quase à parede da casa, e finquei uma estaca no lugar. Deve imaginar a minha exultação, Watson, quando a cerca de duas polegadas da minha estaca vi uma depressão cónica no chão.