O Vale do Terror - Cap. 9: Capítulo 2 – O Grão-Mestre Pág. 100 / 172

- Nenhum momento será mais oportuno do que este - observou Mac Murdo.

- O momento serei eu a escolhê-lo. Olhe para aqui...

Arregaçando a manga, mostrou o antebraço onde se via um sinal que perecia ter sido marcado a fogo: um triângulo inscrito num círculo.

- Sabe o que isto significa? - inquiriu em ar de desafio.

- Não, nem me interessa.

- Mas virá a sabê-lo. Então, compreenderá à sua própria custa. Talvez Miss Ettie possa esclarecê-lo a este respeito... E quanto a si, Ettie, será você a vir procurar-me de joelhos. Ouviu, rapariga? De joelhos. Depois lhe direi qual o castigo que lhe darei.

Fitou ambos, enraivecido, e saiu, batendo com a porta.

Ettie atirou-se para os braços de Mac Murdo, ofegante.

- Oh, Jack! Foi tão corajoso! Mas, agora, terá de fugir. Esta mesma noite. Não terá a menor probabilidade de salvar-se, contra uma dúzia de homens, como Baldwin, com Mac Ginty e todo o poder da Loja, a apoiá-los!

Mac Murdo soltou-se brandamente dos braços da Jovem e procurou tranquilizá-la:

- Tenha calma. Ettie. Ainda agora disse a seu pai que também sou um Homem Livre. Fica a odiar-me por Isso?

- Odiá-lo, a si, Jack! Nunca! Sei que noutros lados, ser Homem Livre pode não ter mal algum, mas aqui… Se realmente pertence a essa organização, vá ter com Mac Ginty e faça-se seu amigo... Vá depresse, Jack, antes que aqueles cães surjam no seu caminho,

- Já tencionava falar com Mac Ginty - respondeu Mac Murdo. - Diga ao seu pai que, amanhã cedo, irei procurar um outro alojamento.

O bar do estabelecimento de Mac Ginty estava como sempre, apinhado de gente, pois era o ponto de encontro dos piores elementos da cidade.

Mac Ginty parecia ser jovial mas infundia o terror por trinta quilómetros ao redor; cidade, vele e montanhas.





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