- Creio que, na acção, serei tão bom como qualquer outro.
- Realmente, parece ter bons nervos. Nem pestanejou, quando lhe apontei o revólver.
- Não era eu quem corria perigo.
- Então quem era?
- O senhor, Conselheiro - esclareceu Mac Murdo, tirando uma pistola do bolso do casaco, onde mantivera a mão, enquanto falara. - Quando me apontou o revólver, estive sempre atento ao seu dedo indicador. Se notasse que tencionava desfechar O gatilho, o meu tiro seria, pelo menos, tão rápido como o seu...
Subitamente, Mac Ginty ficou vermelho de cólera, mas logo explodiu numa sonora gargalhada.
- Raios! Há muito que não se vê, por estas bandas, um diabo da sua estirpe! Julgo que a Loja virá a orgulhar-se de si.
Um criado abriu a porta e enfiou a cabeça.
- Que quer daqui? Não posso falar em paz com um cavalheiro durante cinco minutos?
- Perdoe-me, Conselheiro - desculpou-se o criado. - Trata-se de Mr. Baldwin. - Diz que necessita falar-lhe imediatamente.
O recado tornou-se desnecessário visto que Baldwin assomou à porta, apontando para Mac Murdo, por cima do ombro do criado.
- Com que então, você chegou primeiro, hem? Quero falar consigo, Conselheiro, a respeito desse homem - gritou Baldwin, exaltado.
- Diga-o já e na minha presença - desafiou Mac Murdo.
- Falarei quando me convier e como entender.
- Calma! - interveio Mac Ginty, levantando-se do barril. - Deixe-se de questões, Baldwin. Temos entre nós um novo irmão. Mr. Mac Murdo. Não é decente de sua parte, Baldwin, recebê-lo desta maneira.