Blaker. Há muito que ele merece um castigo, e não tarda que o tenha. 
- Que castigo? - sussurrou Mac Murdo ao seu vizinho. 
- Uma bala no lombo! – exclamou o homem com sonora gargalhada. – Que acha dos nossos métodos, irmão? 
A alma criminosa de Mac Murdo parecia já estar imbuída do espírito da infame sociedade de que se tornara membro. 
- Agradam-me muito. 
Alguns dos que se encontravam perto ouviram-lhe as palavras e aplaudiram-nos. 
- O que é?- berrou o grão-mestre, do extremo da mesa. 
- Este nosso novo irmão considera, os nossos métodos muito do seu agrado. 
Mac Murdo levantou-se e declarou: 
- Queria afirmar, venerável Chefe, que ficarei honrado se for escolhido para auxiliar a Loja numa missão deste género. 
Todos tinham aplaudido com a sensação de que um novo sul despontava no horizonte. Alguns, dentre os mais idosos, sentiam que o sucesso fora demasiado rápido. 
- Desejaria sugerir - disse o secretário Harraway, um velho de cara de abutre e barba grisalha, sentado ao lado do presidente, - que o irmão Mac Murdo aguardasse até que a Loja decida servir-se dele. 
- Ponho-me inteiramente - nas suas mãos - replicou Mac Murdo 
- Chegará a sua hora, Irmão - acrescentou o presidente. – Já o distinguimos como homem de boa vontade e estamos certos de que será um elemento útil nesta zona. Temos uma missão, hoje à noite. Se quiser, poderá tomar parte nela. 
- Prefiro esperar por algo de mais importante. 
- Em todo o caso, pode acompanhar-nos. Isso ajudá-lo-á a conhecer os nossos propósitos nesta comunidade. Farei a comunicação mais tarde. Entretanto, continuou lançando o olhar para a agenda, - tenho mais um ou dois assuntos para apresentar à assembleia.