O Vale do Terror - Cap. 10: Capítulo 3 – Loja 341, Vale Vermissa Pág. 117 / 172

Diversos rapazes levantaram a mão. O grão-mestre fitou-os com um sorriso de aprovação.

- Você tem-se portado bem, Tigre Cormac. Se se sair tão bem como da última vez, não será esquecido. E você também, Wilson.

- Não tenho revólver – advertiu o voluntário, que não tinha mais do que vinte anos de idade.

- É a sua primeira missão, não é verdade? Mais tarde ou mais cedo teria de sofrer o baptismo de sangue. Será um bom início para si. Quanto ao revólver, estou certo de que o encontrará à sua espera. Se estiverem prontos na segunda-feira, será mais, do que suficiente. Terão um belo acolhimento quando regressarem.

- Desta vez não haverá recompensa? – indagou o jovem Cormac, corpulento, de rosto sombrio e aspecto rude, cuja ferocidade lhe valera a alcunha de Tigre.

- A recompensa não importa. Vocês actuarão pela honra do empreendimento. Todavia, é possível que, no fim de tudo, haja alguns dólares extra, no fundo da caixa, à vossa espera.

- Que fez o homem? - indagou o inexperiente WiIson.

- Não lhe compete perguntar o que ele tenha feito. Foi julgado lá, e o resto não nos interessa. Cabe-nos apenas levar a cabo a empresa por conta deles, como eles fariam por nós. Já agora informo que dois irmãos da loja de Merton estarão entre nós, na próxima, semana, para realizarem uma tarefa nesta zona.

- Quem são? – perguntou alguém.

- É melhor ignorar. Se não souberem coisa alguma não serão chamados como testemunhas e, desse modo, ficarão livres de qualquer perigo. Trate-se de homens que sabem fazer um trabalho limpo, quando se apresenta a ocasião.

- Até que enfim – interveio Ted. - Há muita gente que tem escapado ao devido castigo, por estes lados. Ainda na semana passada, três dos nossos homens foram despedidos pelo capataz.





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