O Vale do Terror - Cap. 13: Capítulo 6 – Perigo Pág. 153 / 172

- Esse homem poderia destruir toda a nossa organização. Portanto, tratar-se da uma luta de sobrevivência. Ou ele... ou nós. Você, Irmão Morris, devia ser eleito grão-mestre, pois acaba de salvar a Loja!

Apesar de mostrar-se animoso, a verdade é que Mac Murdo ficara intimamente apreensivo. Quando o capital de grandes empresas industriais se empenha a levar uma missão para diante, difícil é fazer-lhe frente.

Antes de sair de casa, deu-se ao cuidado de eliminar todos os documentos que pudessem comprometê-lo. Em seguida, saiu e dirigiu-se para a pensão do velho Shafter. Contudo, em vez de: entrar, já que sabia ser mal recebido pelo dono da casa, bateu à janela e Ettie acorreu a abrir-lha.

Vendo o namorado apreensivo, inquiriu:

-Aconteceu-lhe alguma coisa, Jack? Corre perigo?

- Nada de grave, mas convém agirmos antes que tudo piore.

-Agirmos? Que quer dizer com isso?

- Lembra-se de ter-lhe dito que chegara a hora em que me iria embora de cá? Creio que chegou o momento, pois antevejo a iminência de uma desgraça.

- A Polícia?

- Mais ou menos... Um agente da Pinkerton… Mas você, meu amor, não deve saber o que isso significa. O que interessa é saber se você ainda se lembra de que me prometeu partir comigo, quando chegasse esta ocasião.

- Certamente, se isso representa para si a salvação.

-Sim e pode crer que sob certos aspectos, sou um homem honesto. Confia em mim?

Ela estendeu-lhe a mão, apaixonadamente, sem precisar de mais palavras para confirmá-lo.

- Então, Ettie, faça o que vou indicar-lhe, pois é a única maneira de nos salvarmos. Provavelmente cumprir-me-á ficar de vigia aos acontecimentos que irão suceder neste Vale, mas chegará a altura em que terei de partir.





Os capítulos deste livro